Foto ajuste fiscal google |
O
primeiro item do pacote de ajuste fiscal, apresentado pela presidente Dilma
Rousselff, já começou com uma votação conturbada, cheia de traições partidárias.
A medida provisória 665 que prevê o aumento do tempo de trabalho para que a
pessoa possa receber, pela primeira vez, o seguro-desemporego de seis para 12
meses, foi aprovada na Câmara.
A medida
teve uma votação apertada: foram 252 votos a favor e 227 contra a medida.
Posição:
O que
chama a atenção é que nem todos os deputados da base votaram a favor da medida.
Veja só, dos 64 deputados petistas, 9 não compareceram na sessão para votar e o
deputado Weliton Prado, de Minas Gerais, votou contra o projeto de sua
presidente.
Nos
partidos PR e PSD, a votação ficou realmente dividida. NO prb SÓ 55% aprovaram a medida. Já o PTB 8%
e o PP, 52%. Segundo o Líder do PP, Eduardo da Fonte, parte do partido está
insatisfeito com o governo de Dilma, e defende o adiamento da votação. “A
bancada não estava pronta para votar”, afirmou.
O PDT surpreendeu.
O partido que tem a cadeira do ministro do Trabalho com Manoel Dias, todos seus
deputados votaram contra a mudança defendida por Dilma. Estranho demais essa
decisão. Já já Dilma anuncia mudança em um ministério aí!
Já o
PMDB, houve três ausências, e 75% dos deputados apóiam a mudança de Dilma, e
19% se posicionaram contrários à medida.
Oposição:
Os
partidos de oposição, PSDB e PPS também votaram e tiveram surpresas. Os deputados
destes partidos votaram a favor da mudança provisória. No lado dos tucanos
houve duas abstenções.
Oito dos
22 deputados do DEM votaram contra o projeto. Porém, o que chamou a atenção foi
o voto do deputado federal, Rodrigo Maia. Ele que tanto atacou os 12 anos de PT
no governo, votou a favor da medida. Segundo ele, a aprovação na câmara pode
salvar o Brasil de ir para o buraco definitivamente.
O PSB
teve 22% dos deputados que votaram a favor do governo também, mesmo após o
partido anunciar ser contrário à medida.
A Câmara
agora começa a votar outras medidas apresentadas pela presidente Dilma que tem
como objetivo diminuir os gastos e fortalecer a máquina.