Fernando Francischini, “Balançou, balançou... caiu!”.

Foto portal VEJA / Fernando Francischini
    Após entrar demitido e sair ainda como secretário de uma reunião com o governador Beto Richa, o então ex-secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini foi afastado.

    Já era esperada sua saída após uma semana conturbada cheia de erros e acusações. Tudo começou na quarta-feira, dia 29 de abril, quando policiais e educadores encenaram uma guerra em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba.
  • Em uma coletiva de imprensa, Francischini culpou o comando da Polícia Militar do Paraná pelas ações registradas durante o confronto.

    Porém, sua explicação não deixou dezesseis dos 19 coronéis no Estado muito felizes. Uma carta de repúdio contra Francischini foi enviada ao governador que, pelo jeito, acatou o pedido dos coronéis que afirmam que o ex-secretário sabia de todo plano policial e principalmente dos riscos de um confronto.

Mais de 200 pessoas ficaram feridas naquele confronto.

Wagner Mesquita de Oliveira, delegado da Polícia Federal assume, interinamente, o comando da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária. Oliveira integra o serviço de inteligência da Secretaria da Segurança Pública.

Comanda da PM do Estado também mudou

Wagner Mesquita de Oliveira

O coronel Cesar Vinicius Kogut pediu nesta quinta-feira (07) ao governador Beto Richa a sua exoneração do cargo de comandante-geral da Polícia Militar do Paraná. Ele alega dificuldades administrativas com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.






O coronel Carlos Alberto Bührer Moreira, atualmente chefe do Estado-Maior da PM, assumirá interinamente o cargo. 
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