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Estão marcados para esta quinta-feira, 20, manifestos em
apoio ao Partido dos Trabalhos e a presidente Dilma Rousseff em todo o país.
Além do apoio, os atos devem atacar o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha do PMDB/RJ. Cunha é alvo da Procuradoria Geral da República (PGR)
por suspeitas de corrupção na Petrobrás.
Representante da Central de Movimentos Populares, Raimundo
Bonfim, em entrevista disse que as categorias esperam que a denúncia contra o
deputado seja registra no MP ainda nesta quinta-feira.
Segundo ele, os
sindicatos e movimentos sociais que organizam os atos estão incentivando a confecção
de faixas e cartazes com a frase "Fora, Cunha".
Manifestações foram programadas em 23 Estados e contarão com
a participação da: a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem
Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos
Estudantes (UNE) e a CMP. PSOL e PC do B aparecem como apoiadores e o PT usou
inserções na TV para divulgar as manifestações.
Devido às diferenças políticas e ideológicas dos
organizadores, foi definida uma pauta única enxuta, cujos eixos são a crítica
ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil.
Em São Paulo
Os movimentos esperam levar mais de 50 mil
pessoas às ruas. Até ontem estavam confirmados 350 ônibus para o transporte dos
manifestantes até o Largo da Batata, local da concentração, às 17h. De lá
seguem até a Avenida Paulista, passando pelas Avenidas Faria Lima e Rebouças.
Rio
Estão programados dois atos no centro do Rio hoje.
Militantes do MTST se reúnem às 11h na Cinelândia. "Não é um ato em defesa
do governo Dilma Rousseff. É um ato contra a ofensiva de direita
conservadora", disse Felipe Brito, um dos coordenadores do MTST. Os
manifestantes vão caminhar até o Largo da Carioca.
Já a CUT organiza o movimento Mais Democracia e Mais
Direitos, a partir das 14h na Candelária e tem como principal bandeira a defesa
da legalidade democrática e do Estado de Direito. Sua principal palavra de
ordem é: "Contra o Golpe! Fora, Cunha!". Os militantes seguirão às
17h pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.
Minas
Em Belo Horizonte, cerca de 15 mil pessoas são esperadas no
ato marcado para as 16h na Praça Afonso Arinos, no centro. O coordenador do MST
em Minas, Silvio Neto, nega que o ato seja um contraponto ao protesto realizado
no domingo contra a presidente que, segundo a Polícia Militar, mobilizou cerca
de seis mil pessoas. "Foi um fiasco tão grande que nem damos mais bola
para esses caras", diz Neto.
COLABORARAM DANIELLE VILLELA e LEONARDO
AUGUSTO, ESPECIAL PARA O ESTADO