Demora, mas Dilma admite gravidade da crise

Presidente Dilma
    A presidente Dilma Rousseff falou com a imprensa brasileira na tarde segunda-feira, 24, e confirmou que o governo demorou a perceber a gravidade da crise econômica brasileiras. A entrevista foi cedida à Folha de S. Paulo, Gazeta, entre outros jornais.

    Além da crise, Dilma tratou sobre a reforma administrativa, anunciada pelo Palácio do Planalto, que prevê o corte de 10 dos 39 ministérios. Este corte, segundo a presidente, deve ser feito até setembro deste ano. Dilma observou que as mudanças vão trazer dificuldades política, mas descreveu como “necessária” para passar os ministérios a limpo.

    Sobre o vice-presidente da república, Michel Temer, a petista afirmou que tanto Temer como Lula tem papeis essenciais em seu governo. De imediato, Dilma mudou o foco da pergunta e criticou os ataques ao ex-presidente Lula. “São atos fascistas”, disse Dilma sobre as denúncias envolvendo o instituto Lula e também sobre os bonecos em que o ex-presidente está vestido de presidiário.


Para finalizar, o assunto foi José Dirceu, ou melhor, era para ser José Dirceu, mas Dilma disse não ter mais o que dizer e deu por encerrada a entrevista. 
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