Foto - greve agentes penitenciários |
Diferentes
dos educadores em greve, o sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná decidiram
acabar com a greve da categoria. A decisão partiu após assembleia geral que
apresentou, aos servidores, a decisão judicial que proíbe a greve e a
ratificação da suspensão do movimento paredista.
- O advogado do sindicato, Adauto Pinto, falou sobre as consequências de dar continuidade ao movimento paredista. Segundo ele, se a greve continuasse a categoria sofreria com ações administrativas, criminais e até mesmo civis.
Ele, ainda, informou que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para
derrubar a decisão que retira dos Agentes o direito constitucional de
reivindicar os direitos através da greve.
Os
Agentes Penitenciários presentes votaram, por unanimidade, pela suspensão da
greve em razão da decisão judicial.
Ficou
clara a indignação com o poder judiciário, que insiste em defender cegamente o
governo contra os servidores, e que para isso, decidiu que no Estado do Paraná,
o trabalhador público não tem direito à greve.
Para a presidente
do Sindarspen, Petruska Sviercoski, a decisão dos Agentes pelo fim do movimento
não representa desmobilização.
“Percebemos que todos deliberaram com seriedade e precaução, com o objetivo de não tornar as unidades ainda mais inseguras e para evitar possíveis responsabilizações por eventuais crises dentro dos presídios que viessem a acontecer no período da greve”, Finalizou.
Segundo o
Sindicato, a forma mais legítima de garantir a segurança dentro das unidades, é
seguindo os procedimentos de segurança que foram determinados pelo próprio
Estado, uma vez que muitos Agentes estão respondendo processos por não
cumprirem as normas do caderno de segurança.