Líder Nelson Mandela continua hospitalizado há seis dias

     Aos 94 anos de idade o prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, continua hospitalizado há seis dias devido a uma infecção respiratória, está a "reagir bem ao tratamento", segundo um comunicado divulgado hoje pelo governo da África do Sul.

    Os membros que integram o governo africano, desejam uma recuperação rápida ao homem que é o símbolo da luta contra o apartheid.  O Chefe do Estado Zuma fechou o seu discurso com uma mensagem otimista: "Eu o conheço bem e é um grande lutador, estará conosco muito em breve", disse o chefe do Estado.

Entenda a Luta contra o apartheid
Foto reprodução google Nelson Mandela
    O apartheid, significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.


    Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid).
Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento antiapartheid. Sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de março de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestantes negros, 69 pessoas morreram. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.

    Mandela foi julgado e condenado à prisão perpétua por planejar ações armadas. Permaceu preso  de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta antiapartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo.

    Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.

Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

Angélica Scloneski
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