Maconha e debates que envolvem a droga

    Em alguns estados dos países: Estados Unidos, Canadá, Israel e a República Tcheca estão entre os países em que é possível comprar legalmente a maconha e até cultivá-la. Os defensores da legalização ou democratização da maconha sustentam que este seja um método de livrar-se do mercado paralelo e de privar doentes incuráveis de torturas.
Foto reprodução google maconha
    A influência da maconha no organismo humano, inclusive ao nível genético, tenta ser estudada há anos, mas sem nenhuma conclusão assinada.
  • Cientistas não excluem que o número de crianças com desvios no desenvolvimento cresça consideravelmente dentro de algumas gerações nos países da “maconha livre”.

O problema, contudo, não foi solucionado deste modo na Holanda. As autoridades do país já pensam em encerrar os "coffee shops".

Foto reprodução google Coff Shop
    Outro argumento a favor da legalização é a ajuda a pessoas que sofrem de esclerose múltipla. Em alguns países como: Israel, República Tcheca, Espanha, Inglaterra e no Canadá, pacientes tomam canabis como anestésico. Para o toxicólogo russo Pavel Beschastnov:
“Não existe uma necessidade direta disso. É possível que a legalização com fins medicinais seja útil, mas haverá mais resultados negativos. Há países que decidiram efetuar tal experiência na sua própria população. É necessário esperar os resultados.”

    Há milhares de anos na Índia a maconha foi utilizada como anestésico. A erva é um preparado vegetal não tóxico que, como parece, não deve causar danos à saúde. Mas, em contra partida, ele provoca uma dependência que a cura é mais difícil que o alcoolismo, advertem toxicólogos. 

    Por outro lado, a maconha afeta a imunidade e os pais com a saúde fraca têm raramente crianças sadias. Este fato, porém, não preocupa defensores da maconha. 
  • No mundo há dois milhões de doentes de esclerose e em centenas de vezes mais toxico dependentes. Tentando salvar uns, os partidários da legalização fazem vista grossa em relação ao risco de propagação da narcomania.

    Aqui no Brasil, a proposta de legalização das drogas causa tanta polêmica que até mesmo a sua defesa pública já foi considerada ilegal, como apologia ao crime, prevista no Código Penal. O Supremo Tribunal Federal (STF) teve que se pronunciar sobre o caso. Teve até a liberação pela corte para a realização das “marchas da maconha”, que reúnem manifestantes em diversas cidades. Para os ministros do STF, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão garantem essas marchas.
Foto reprodução Google Marcha da Maconha
    Especialistas brasileiros ouvidos pela subcomissão consideram a legalização da maconha algo arriscado. Sem limitação do uso “recreativo”, acredita-se que o Estado corre até o risco de ser visto como cúmplice de crimes cometidos por pessoas sob efeito de drogas.
 
“A proposta é simplista. Falar em liberação de droga no Brasil é piada. O Brasil não controla nem a venda de cola de sapateiro, de bebida alcoólica a menores. Não vai controlar maconha, crack ou cocaína”, afirmou o psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria, Emmanuel Fortes. Segundo ele, a associação e o Conselho Federal de Medicina são contra a liberação.

Angélica Scloneski
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