Campanha Federal visa a valorização aos profissionais do sexo - Prostitutas

    Campanha lançada nas redes sociais pelo Ministério da Saúde, para reduzir a marca em cima da prostituição já deu o que falar. Composta por vídeos e banners, um dos fatores que causou polêmica foi um dos materiais usado para a campanha que contém a seguinte frase: "Eu sou feliz sendo prostituta".
Foto reprodução da campanha

A iniciativa tem como objetivo diminuir a marca da prostituição associada à infecção pelas doenças: HIV e Aids. Com a repercussão negativa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o material não passou pelo seu aval:


Foto reprodução google ministro Padilha
"Do Ministério da Saúde, é papel divulgar mensagens específicas para estimular a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) fundamentadas nas profissionais do sexo, que é um grupo bastante vulnerável".  Padilha destacou: "Enquanto eu for ministro, campanhas assim não vão passar pelo ministério". 
    Composto por vídeos e banners, o material é fruto da oficina de profissionais do sexo realizada em março em João Pessoa, "Sem vergonha de usar camisinha". Os vídeos mostram histórias de vida. Uma delas conta a história de vida de uma prostituta que sonhou ter sido respeitada: “sonhei que sou respeitada, que sou uma flor, uma rosa sem espinhos”, diz. A campanha também é uma homenagem à fundadora da Federação Nacional de Trabalhadoras do Sexo, Rosarina Sampaio, que morreu no último dia 25 de março.
  • Quem sabe seja um sinal de que o governo possa retomar uma política de prevenção em AIDS e saúde pública sem discriminação, lançando até mesmo as campanhas censuradas dirigidas aos gays, que gastaram dinheiro público e não foram utilizadas", afirmou o professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Mario Scheffer.

Três dias depois do lançamento da campanha, o diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais Dirceu Greco, foi exonerado do cargo. O material provocou protestos entre a bancada evangélica. No Congresso, parlamentares pediram explicação sobre o mesmo.
Relembre outras campanhas não bem aceitas lançadas na gestão Dilma:

- Suspensão da distribuição de material educativo para prevenção de AIDS dirigido a adolescentes. O kit, formado por seis revistas em quadrinhos, abordava temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade e havia sido feito em colaboração com a Unesco.
- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou na época que a distribuição havia sido feita sem seu conhecimento e não tinha aprovação do conselho editorial. Em maio de 2011, a presidente determinou o cancelamento da entrega de um kit de combate à homofobia produzido pelos Ministérios da Saúde e da Educação.

    Um país onde a sua população fica indignado quando os estrangeiros intitulam as mulheres Brasileiras como prostitutas, intitulam o Brasil como o país onde tudo pode. Como os governantes são capazes de lançar uma campanha dessas?
Foto reprodução google campanha



Angélica Scloneski
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