Projeto que prevê a internação compulsória de dependentes químicos deve ser concluído

    Nesta terça-feira (28), deve ser votada a conclusão da matéria que cria o Sistema Nacional de Política sobre Drogas. O projeto torna obrigatória a classificação dos entorpecentes e define condições aos usuários ou dependentes de drogas, no qual estabelece a internação involuntária, ou seja, contra a vontade do viciado, a pedido de terceiros – familiares ou responsáveis – e por determinação da justiça. Projeto aprovado pelo Senado conhecido como “Internação compulsória”.

  • Entenda o projeto
  1. O projeto prevê que a internação involuntária, só poderá ocorrer com a autorização de um médico.
  2. O projeto estabelece que as internações devem ser informadas em no máximo 72 horas ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização.
Mas a grande dúvida do Calibre, ainda, é onde internar o usuário de drogas.

   
Foto reprodução google
A realidade sobre nosso sistema de saúde no país é irreal. São milhares de hospitais defeituosos, sem aparelhos e máquinas para determinados tratamentos. Não é de agora que a saúde no Brasil é pauta de investigação, reclamação e, em preto e branco, um filme de terror. O Calibre não está aumentando. Acredite.


    Quando falamos de internamente compulsório, ou até mesmo o internamente involuntário, onde a família, após a recusa do paciente, em lei obriga a internação do mesmo, estamos falando em jogar uma pessoa doente em um hospício. É isso mesmo. São vagas as maneiras apresentadas para o tratamento de qualquer coisa tipo de droga.  A atual estrutura de tratamentos dessas pessoas é insuficiente. Para transformar em política estadual a internação compulsória, é preciso melhor a rede de atendimento.


Deputado federal Andre Vargas

  • Para o deputado federal André Vargas (PT-PR) essa questão deve ser resolvida entre governo e sociedade. "Como eu disse não adianta você imaginar que você vai criar uma capacidade nova, toda governada, esse é um problema que não é do governo, é um problema da sociedade, e neste sentido, através desse auxílio, ele ajuda a criar essas condições. Você dá um recurso para que o município possa fazer, contratar e pagar. [...] E também para que a família possa acessar os serviços das comunidades terapêuticas e da condição legal de impor este tratamento para o usuário", definiu.
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