Esse post vem direto das páginas da revista PAGE; a nossa queridinha de Foz.
A poesia é de Oliver Oliveira
Se me falarem que seria tranqüilo,
Eu não iria.
Não quero a tranqüilidade, quero a paixão,
A ousadia, o doce desejo pulsante,
Sentir que a vida vale a pena,
E não ter pena de viver.
Se me falarem que era fácil,
Eu não queria.
Não me agrada, não me desafia,
Somente o novo, o inesperado me animaria.
Não por ser determinado fato,
Somente por não ser o mesmo fato
Que de fato,entedia,
E no fundo, ninguém mais queria..
Se me falarem que não teria graça,
Eu diria que teria,
Pois não sei viver sem amor,
Não sei viver sem paixão,
E por mais caótico que fosse,
Ainda assim, seria amor
Seria paixão, seria algo a mais..
A mais do que o básico
A mais do que simplesmente existir
Seria sobressair, seria investir..
Num caminho sem volta, chamado vida.