Calibre Social | Gente esquisita num mundo esquisito

ADRIANA CARDOSO
O que realmente importa? É a cor do meu cabelo, ou é a cor do batom?
Porque cada cor representa um estado de espírito ou diz respeito ao meu caráter, é isso não é?  É o ano do meu carro ou é a bolsa cor de rosa? O assunto é velho, mas é impressionante como somos avaliados, julgados e comparados a todo o momento. Ou você é magro, ou você é gordo demais; fala de menos ou fala demais. Na verdade você é um esquisito, com roupas esquisitas, conversando com pessoas esquisitas, e num mundo esquisito, nada haver com os conceitos ideais da sociedade.
 Acho mesmo que você foge dos padrões normais de normalidade. Isso é balela! Fala sério. Infelizmente, nossa cultura, nos ensina a escolher mediante ao que vemos na aparência. A embalagem seduz e pronto. O que mais se vê por aí são airbags inchados e cérebros murchos, homens e mulheres lipados e seres humanos desmontados. Não generalizando e muito menos estou dizendo pra você sair mulambento por aí. Beleza é fundamental, mas acho que tudo tem um limite.
“O mundo esta ao contrario e ninguém reparou”, (Nando reis). È aquele velho ditado: você vale por aquilo que você tem, e não pelo que você é! Pense comigo, o corpo envelhece, as rugas vão aparecer, e o cabelo vai cair. Se der pra retardar muito bom, faça alguma coisa por você, mas não torne isso seu objetivo de vida, sejamos belos antes de sermos bonitos.
Seja você uma pessoa de estilo, mas, estilo próprio, sem seguir conceitos ditados por aqueles que inventam estilos. “O que realmente importa na vida são as lições que você aprende para se tornar uma pessoa melhor, um ser humano melhor, um profissional melhor.” Quando você se importa mais com você do que com que acontece à sua volta, pouca coisa mais importa. (Jerônimo Mendes, Administrador e Professor Universitário). E quanto a minha bolsa cor de rosa, pensando bem, vou comprar uma preta.
Paz e Luz e até semana que vem!

Foto: Isaac Reis


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