A mãe desesperada é da argentina, Selva Herbón de 37 anos, cuida da sua filha Camila, de dois anos que está em um estado vegetativo desde quando nasceu.
Durante o parto, Camila ficou um período sem receber oxigênio, o que pode ter provocado danos cerebrais da criança.
A professora não pode desligar os aparelhos da filha, segundo a legislação atual. Então ela enviou uma carta aos deputados do país pedindo a aprovação de um projeto de que permita “a morte digna”.
Escreveu ainda a situação da filha como “irrecuperável e irreversível”, e citou especialista de quatro lugares que são favoráveis ao projeto da mãe.
Na minha concepção de mãe, ela não tem vida digna. Camila não vê, não escuta, não chora, não sorri. “Eu e meu marido não queremos que ela tenha uma vida mantida de modo artificial”, disse em entrevista a BBC Brasil.
Questionada se o desligamento dos respiradores artificiais significaria eutanásia, ela respondeu: “Eutanásia quer dizer ‘boa morte’”.
Selva afirma que recebeu, nesta quarta, um diploma por um curso virtual de bioética que estudou durante quatro meses.
“Eu quis estudar para entender melhor o que estou defendendo para minha filha”, disse.
Segundo ela, outros pais “podem preferir ter um filho nestas condições, para poder acariciá-lo todos os dias”.
“Mas não é o que entendo como vida para minha filha”, afirmou.
Fonte Comunidademib.blogspot.com
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