Calibre Social | Gianecchini e o terror Câncer

“Estou pronto para lutar e conto com o amor de todos” Gianecchini para a revista “Caras”

Na semana passada o assunto que foi pauta em todas as redes sociais e na mídia foi a câncer não esperado do ator global Reynaldo Gianecchini, 38 anos.
Agora o ator tem o maior desafio da sua vida para enfrentar. Em junto surgiram os primeiros alertas no ator, e ele teve que interromper os ensaios da peça Cruel, na qual dividira os palcos com os atores Erick Marmo e Maria Manoella.
Medicado com antibiótico e antialérgico, Gianecchini percebeu a alergia se espalhando pelo corpo. Os remédios foram trocados, a infecção e a alergia desapareceram, mas os gânglios no pescoço aumentaram de tamanha e de quantidade. Ao acordar com o rosto inchado no dia 30 de julho, o bonitão da televisão brasileira, foi  internado no hospital Sírio-Libanês com rapidez e sem previsão de alta.
O ator, que cogita se consultar com especialistas nos Estados Unidos, emitiu nota dirigida aos fãs. “Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos vocês”, disse, no comunicado. De acordo com Antonio Buzaid, chefe do Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José, em São Paulo, independentemente do subtipo do linfoma que o paciente tem, o tratamento-padrão é a quimioterapia e, dependendo do caso, a radioterapia.
“Nunca se trata linfoma com cirurgia. O que se faz, como ocorreu no caso da presidente Dilma, é a retirada de um tumor para saber o nome do inimigo. Com isso, estabelece-se o tipo de droga, o período de tratamento, entre outras questões.
Os eventuais tumores espalhados pelo corpo serão combatidos com remédios”, destaca Buzaid, um dos maiores especialistas do país na área de câncer.

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, a cada ano, cerca de 10 mil novos casos de linfoma não Hodgkin surgem no país. Embora seja o tipo de câncer no sistema linfático mais incidente na infância, diz o instituto, a quantidade de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas na terceira idade, “por razões ainda desconhecidas”. O hematologista Gustavo Bettarello pressupõe que, entre os mais de 20 subtipos de linfoma não Hodgkin existentes, o que acomete o ator é uma variante agressiva, mais comum em pessoas jovens. Apesar disso, ele explica que a doença é curável. “Em alguns casos, usa-se a imunoterapia, que ataca proteínas específicas das células doentes. As chances de recaída são muito pequenas”, explica Bettarello
Sintomas
Entre os sintomas do linfoma não Hodgkin estão gânglios aumentados no pescoço, nas axilas e ou na virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso sem motivo aparente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Do Correio Braziliense
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