O
prazo dado pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, é
de três dias para que a Câmara dos Deputados se manifeste sobre o recurso
protocolado, pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O pemedebista
entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para impedir perda
de mandato.
Segundo
a defesa do deputado, houve várias irregularidades durante o rito do processo
que pede sua cassação na Comissão de Constituição e Justiça. Entre as falhas
questionadas pelo advogado Marcelo Nobre está o quórum do dia da votação do
recurso na CCJ. Segundo a defesa, não havia titulares suficientes para abrir a
sessão que rejeitou todos os pedidos de Cunha contra o andamento do processo
disciplinar.
O
então presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que vai dar início à
última etapa do processo de cassação do peemedebista na próxima semana, mas não
estabeleceu um prazo para que o processo seja concluído.
Nos
bastidores, o Palácio do Planalto trabalha para que a votação sobre Cunha só
aconteça após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada
Dilma Rousseff no Senado. Há um temor por parte dos aliados do presidente em
exercício Michel Temer de que o deputado afastado tente retaliar o governo caso
seja cassado antes da petista.
Com
Folha