Atrito entre Cunha e Ministro aponta uma futura Crise Institucional

Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e investigado pela PF
A crise institucional é simplesmente um atrito entre os poderes estabelecidos na democracia. Ou seja, quando se não sabe mais quem manda ou deixa de mandar.
Sabendo desta característica é fácil notar que uma crise dessa está se instalando em nosso país. Alguns críticos afirmam já a existe, basta aceitar. Mas, o Calibre não acredita que a Crise já esteja acontecendo. 

Ok, tudo bem, está uma bagunça, mas ainda não quebraram a democracia. Todas as jogadas, o que aconteceu e não deveria acontecer, vice e versa, foi fruto de politicagem. Jogada política. Não quebra da democracia. Goste ou não!
“Ahh, mas olha o que está acontecendo, o Cunha não aceita uma ordem do Supremo Tribunal Federal!” MENTIRA!

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, jamais se recusou a aceitar alguma indicação do STF. Cunha apenas deu uma opinião, por sinal bem crítica, sobre a ordem do ministro Marco Aurélio Mello de a Casa abrir a comissão para analisar o pedido de impeachment do vice-presidente República, Michel Temer, do PMDB.

“Absurda”, disse Cunha sobre a Decisão, mas não disse que não seguirá a ordem. O Pmdebista apenas criticou e disse que já se reuniu com colegiado de líderes da Casa e que ficou definido três ações: 
  • A primeira é se informar, totalmente, sobre o cumprimento dessa ordem na Constituição. A segunda ação é recorrer a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, CCJ, e a terceira e última ação será acatar a ordem do STF, mas já antecipando que não haverá votos suficientes para a criação da Comissão.

Em resposta, o Ministro Marco Aurélio argumentou que a determinação se baseia na Constituição e que não mudará de opinião. Sobre uma possível negação de Cunha, o ministro disse: “Não respeitar uma medida do STF? Irreal. Não é uma medida do cidadão Marco Aurélio Mello, e sim uma decisão do Supremo Tribunal Federal”. Finalizou.


Este é o verdadeiro cenário político que estamos vivendo. A caminho sim de uma crise institucional, mas podendo ser revertida já que ainda não está enraizada. 
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