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| Renan Calheiros |
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Calma, eu sei que tudo fica confuso agora, não é?! Sim, é o mesmo Renan Calheiros que, até o mês passado, anunciou ser oposição total de Dilma Rousseff e trabalhar em conjunto com o presidente da Câmara dos Deputados, e também inimigo político do PT, Eduardo Cunha.
Agora, o presidente do Senado, Calheiros, propôs ao Governo
uma lista com 27 propostas legislativas. Ele denominou essa lista como “Agenda
para retomada do crescimento econômico”. Esta agenda já foi apresentada a
quatro ministros de Dilma: Joaquim Levy (Fazenda), Eduardo Braga (Minas e
Energia) Edinho Silva (Comunicação Social) e Nelson Barbosa (Planejamento), e
parecer ser bem-vindo ao Governo.
- Em troca a “ajuda”, Renan solicitou à Dilma que lhe dê mais abertura nas discussões sobre a fase pós-ajuste fiscal, que deve ser votado em 2º turno agora pelos deputados.
Por outro lado, a presidente Dilma pediu aos seus ministros
e ao presidente do Senado ajuda para barrar a votação da chamada “Pauta Bomba”,
medidas que colocam na parede o ajuste fiscal proposto pelo governo.
Algumas propostas de Renan Calheiros ao Governo
Renan defende a desoneração da folha de pagamento de
empresas ao cumprimento de metas de emprego ou de preservação de emprego. Este
é o primeiro item do documento.
Outro trecho polêmico é rediscutir o modelo de financiamento
do sistema público de Saúde, o SUS. Renan propões que seja feita uma “cobrança
diferenciada” por procedimentos no SUS, tento como base a renda do paciente.
O presidente do Senado defende, também, duas reformas
tributárias, uma no ICMS e outro no PIS/Cofins. Ele sugere elevar em muito a taxação
do imposto sobre a herança. Atualmente, o percentual é de 2 a 4% e ele propões
que seja de 25%. Além disso, defende a adoção de uma idade mínima para a aposentadora,
conforme a possibilidade de custeio da Previdência Social.
O ministro Levy disse que o governo já trabalha para diminuir o impacto na economia, mas que o governo vai, sim, analisar a "agenda" de Renan.