R$ 25 MILHÕES é o que Collor recebeu em propina

Senador Collor
    A soma total R$ dos 25 milhões é resultado de cinco anos de propina, é o que afirma o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o senador Fernando Collor. O dinheiro tem envolvimento com os carros apreendidos, durante a operação Lava Jato, na casa de Collor.

    No documento, o procurador-geral narra que os veículos são possivelmente produto de crime e que as investigações apontam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, através de um “sofisticado esquema de lavagem de dinheiro”.  

    Entre 2011 e 2013, o senador teria recebido cerca de R$ 800 mil em depósitos “fracionados”, o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em dinheiro vivo feitos ao parlamentar, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio. 

    Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. 

    O procurador sustenta, ainda, que a maior parte dos veículos – Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover – estão registrados em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis. Para o procurador-geral, as empresas que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. 

Em todo o documento, o procurador-geral aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro.
Com msn
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