Denunciado, Collor diz que Janot é “fascista”

Foto g1/ fernando collor na tribuna do Senado
    Mais uma vez o ex-presidente, Fernando Collor, usou da tribuna do sendo para atacar sua oposição. Novamente o ataque foi contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Aquele mesmo que Collor chamou de “filho de uma pu..” dias atrás na tribuna do senado.

    Dessa vez, Collor descreveu Janot como “fascista”, "figura tosca" e acusou o procurador de persegui-lo. Collor fez a seguinte questão: “quem deu a certeza de que Janot tem condições morais de comandar o Ministério Público? ”.
 “Estamos, sim, diante de um sujeito ressacado, sem eira nem beira, que se intitula senhor do braço e do cutelo e que acha que tudo pode e tudo faz a seu bel-prazer, desconectando as instituições e esterilizando – ele conhece bem isso – os poderes da República, que garantem a nossa democracia. Trata-se, afinal, de um fascista”, completou Collor.
    Rodrigo Janot foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff para ser reconduzido ao cargo de procurador-geral da República e deverá passar por sabatina no Senado na próxima quarta-feira (26). No mesmo dia, se for aprovado pelos membros da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o nome dele seguirá para votação no plenário do Senado.

    O ex-presidente fez questão de citar o dia em que a polícia entrou em sua casa e apreendeu seus carros, total no valor de 26 milhões de reais que, segundo Janot, resultado de lavagem de dinheiro e propina.
 “Como visto naqueles lamentáveis acontecimentos, a verdade é que, infelizmente, rebrotando de seu féretro, a equipe do Sr. Janot pode, às 5h40 da manhã, mesmo sem apresentar mandado judicial, arrombar apartamento funcional e invadir a privacidade de qualquer senador. Hoje fui eu, amanhã poderá ser qualquer um de nós com assento nesta Casa”, afirmou.
    Além de Collor, também foram denunciados o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a ex-deputada e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida. Ainda são investigados 12 senadores e 21 deputados. A assessoria da Procuradoria-Geral da República informou que não irá comentar as declarações do senador. 


Com informações da Agência Brasil.
Postagem Anterior Próxima Postagem

Facebook

header ads
header ads