Eduardo Cunha |
Depois
de anunciar sua briga particular com o atual governo de Dilma Rousseff, o então
presidente da Câmara dos Deputados, pmdebista Eduardo Cunha, antecipou que o
Legislativo deve voltar a avaliar os mais de 10 pedidos de impeachment contra a
Dilma que estão engavetados.
Após
o recesso, Cunha quer aproveitar a próxima manifestação popular, marcada para o
dia 16 de agosto, para reforçar o grito “fora dilma”, nas ruas do país. Apesar
de ter sido acusado por um dos delatores da Operação Lava Jato de ter recebido
propina, Cunha será poupado nas manifestações contra a corrupção.
O
Movimento Brasil Livre (MBL), que se reuniu com Eduardo Cunha depois da marcha
ocorrida em maio entre São Paulo e Brasília, também encorpou seu material. “Nos
baseamos na tese das pedaladas fiscais. Apresentamos o parecer completo do
jurista Adilson Dallari mostrando que a lei do impeachment é de 1950, portanto
anterior a reeleição”, afirma Renan Santos, um dos líderes do MBL.
Desde
a gestão do ex-presidente Fernando Collor, um presidente da Câmara não acolhe
um pedido de impeachment. Se Cunha romper a “tradição”, os requerimentos serão
analisados por uma comissão composta por integrantes de todas os partidos com
bancadas da Câmara.
Com
MSN