O Plano Municipal de Educação em Foz aprovado com crítica no legislativo

Vereador Niltom Bobato 
    Vamos falar sobre o Plano Municipal de Educação que foi aprovado em Foz do Iguaçu em 1ª Discussão e a maneira de como foi aprovado que, mais uma vez, mostra o desinteresse político na educação.

    Antes de iniciar a noticia, quero dizer o quanto é difícil escrever sobre este tema e concordar com o vereador Nilton Bobato, do PC do B, que é contra o Plano na maneira que esta, mas que votou a favor “para não prejudicar a cidade”;

     Veja só, o Plano Municipal de Educação é para o decênio 2015 - 2025 em cumprimento ao artigo 214 da Constituição Federal e na lei federal n° 13.005/2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação.

São 20 metas constantes no Plano Nacional de Educação, embasadas em estratégias, dentre elas estão:
  • Universalização até 2016 da educação infantil na pré-escola para crianças de 4 e 5 anos de idade
  • Ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência do plano Municipal;
  • Alfabetizar todas as crianças no máximo até o final do 3° ano do Ensino Fundamental; 
  • Elevar a escolaridade média da população; Dentre outras prioridades.

    O que chama a atenção é a maneira errada de como este plano foi aprovado no legislativo de Foz. O Plano aprovado nada mais é uma cópia do Plano Nacional de Educação que deveria ser apenas um modelo base para a realidade de cada município. 

    O texto chegou à Câmara Municipal em uma semana foi votado sem haver se quer um debate entre os vereadores, educadores e população. Este é o ponto criticado pelo Vereador Nilton Bobato, que votou a favor pelo motivo de que se o legislativo não votasse no tempo necessário perderia os benefícios do governo voltados ao plano.

    Bobato apresentou alguns pontos importantes que provam a importância do debate sobre o Plano. Segundo o vereador, existem duvidas em alguns pontos que foram aprovados na Conferencia Nacional de Educação e que não estão no Plano Nacional.

    Além disso, para o vereador algumas metas são impossíveis de cumpri tendo em vista a realidade do município, são elas citadas por ele: a idade mínima para criança entrar no 1 ano escolar.

    E também o debate sobre gênero, que esta no plano nacional e não foi debatido na conferencia nacional e não esta no Plano Municipal. “Queremos apenas um debate sobre o tema e ser realistas”, disse em entrevista à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu.

O líder do Executivo na Câmara, vereador Hermógenes de Oliveira (PMDB), destacou que “já está encerrando o prazo do município para votar o plano, senão a cidade perde recursos”.   
Um dos eixos do plano é orientar a racionalização nos gastos com educação, por meio do instrumento que visa através do diagnóstico das reais necessidades a serem atendidas da maneira mais adequada na distribuição de recursos. O PL recebeu aprovação unânime e foi encaminhado para sanção do Poder Executivo

As 20 metas 








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