Marina Silva |
A
ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, deu uma entrevista ao
portal UOL e criticou fortemente a atual presidente Dilma Rousseff. Segundo
Marina,
“Aquela propaganda onde sumia a comida da mesa das pessoas e era entregue o dinheiro para os banqueiros, atribuídos a minha pessoa. Tirar a comida da mesa dos trabalhadores é o que está acontecendo agora”. Disse.
Sobre o
Ajuste Fiscal, Marina disse que o projeto está sendo feito de maneira errada. Ela
crê que as medidas de contenção propostas por Dilma Rousseff punem de maneira
excessiva os trabalhadores.
“Quando você vê milhares e milhares de empregos desaparecendo no comércio, na indústria, na construção civil… Esses trabalhadores sim, estão perdendo os seus meios para alimentar a sua família”, afirmou.
“Esse segundo mandato da presidente Dilma é Dilma denunciando Dilma. Porque ela está sucedendo ela própria. O presidente Lula, quando assumiu o seu primeiro governo, amaldiçoou a herança que recebeu. A presidente Dilma é a herança dela própria. Todos os problemas que hoje estão acontecendo foram criados por ela”.
Ao ser
questionada sobre a possibilidade de disputar algum cargo nas eleições
municipais de 2016, ela respondeu ao portal UOL: “Não”. E em 2018, será candidata a presidente?
“Ainda não sei. Eu não tenho como objetivo de vida ser presidente do Brasil. Eu
tenho como objetivo de vida que o Brasil seja um país economicamente próspero,
socialmente justo, culturalmente diverso e ambientalmente sustentável. Se para
isso tiver que ser presidente da República, eu já me dispus por duas vezes. Mas
não significa que deva sê-lo o tempo todo”.
O fato é
que o discurso de Marina continua sendo o mesmo que realizou durante a campanha
para presidente. A diferença é que na época a Acriana falava se maneira lerda,
devagar, não acompanhava seus mais fortes adversários. Hoje, Marina fala de
maneira firme, direta. Mas, o que adianta? A surra que levou nas urnas a
deixou, com certeza, arisca para disputar qualquer cargo político.
- O que Marina deve fazer é continuar com seu papel de fiel “cargo” do governo. Isso é o que ela faz de melhor e realmente pode fazer algo pelo Brasil. Já já alguém lhe oferece alguma cadeira e, acredite, ela a aceitará.