Morre a mulher que cruzou os braços para o presidente na época da ditadura militar

    Aos 41 anos de idade, a mulher que marcou o período da ditadura militar com apenas uma foto morreu no sábado, dia 11. Ainda criança, Rachel Clemens Coelho, virou símbolo da luta contra o período militar apenas com 5 anos de idade.



A foto, registrada no Palácio da Liberdade, sede do Governo Mineiro em 1979, ficou marcada na história após a criança ter se recusado a cumprimentar o então presidente João Baptista Figueiredo (1979-1985), que visitava a capital mineira para lançamento do carro a álcool.

Ao dirigir seu cumprimento para a menina, ela se recusou e cruzou seus braços.





    Segundo o portal UOL, a imagem do fotógrafo Guinaldo Nicolaevsky (1939-2009), militante de oposição ao regime militar, foi publicada por diversos jornais e revistas no Brasil e no exterior.

  • Rachel Coelho morreu de parada cardíaca. Ela cresceu em Belo Horizonte, formou-se em comércio exterior, fez pós-graduação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica e atuou profissionalmente em diversos países. Deixou uma filha, Clara.

Em 2011, ao se lembrar do episódio, Rachel disse que, com apenas cinco anos, não tinha noção do que representava seu gesto. "Sou de uma época em que a criança era só criança e se preocupava mais em brincar e se divertir", afirmou.


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