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O tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, PT, João Vaccari Neto,
agora passa a ser mais um dos 27 investigados na Operação Lava Jato. Vaccari é
acusado de desviar recursos em contratos com a Petrobras em obras na refinaria
Getúlia Barcas, em Araucária no Paraná, e a Refinaria de Paulínia, em São Paulo.
Segundo a denuncia, foram feitas 24 doações de R$4, 26 milhões
transferidos ao PT. As doações foram julgadas como “legais”, porém, O juiz
federal, Sérgio Moro, existe prova documental do do repasse de parte da propina
em doações eleitorais registradas ao Partido dos Trabalhadores, o que teria
sido feito por solicitação de Vaccari.
Ainda segundo o Juiz, "A realização de doações eleitorais, ainda
que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime
de lavagem de dinheiro. Além disso, se, como afirma o MPF, as doações foram
acertadas como parte da propina dirigida à Diretoria de Serviços, há igualmente
participação de João Vaccari no crime de corrupção passiva", afirma o
juiz.
Outro lado
A defesa de Vaccari afirma que o tesoureiro não participou de nenhum
esquema para arrecadação de propina para o partido. Os advogados acrescentam
que as doações solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma
transparente.
O PT emitiu nota oficial e negou o recebimento das doações.