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Imagine você, dias atrás presenciei um pai deserdando o filho nas redes
sociais. É sério! E o motivo? Acredite simplesmente opiniões políticas
distintas entre os dois. O pai totalmente contra a presidente Dilma Rousseff,
já o filho totalmente a favor. Não vou escancarar nomes e nem mesmo o print da
discussão, mas a coisa foi séria. Se me recordo, o filho postou algo que chacoteava
com as manifestações e, segundo escrito no post, os “coxinhas” que nelas
estavam nas ruas. Em resposta, o pai se mostrou indignado com a opinião de seu
filho e, de imediato, disparou o “enter” – Você me envergonha com essa sua
visão, defendendo estes “petralhas”... (seguido de várias acusações)
Espantados?
Pois é. Esta é apenas mais uma situação de briga cibernética envolvendo
candidatos e partidos. Veja bem, eu disse: candidatos e partidos. Isso mesmo.
Meu espanto não foi a deserdação do filho, não! (risos), mas sim o foco do
debate.
Quem
acompanhou as manifestações não há de se dizer que estou mentindo. Houve dois
manifestos, um em prol a Dilma e contra a corrupção. O outro, contra a Dilma e
contra a corrupção. Notou? A corrupção vem por último, primeiro, o dever de
defender o meu partido, o meu voto, o meu candidato. Até mesmo, aqueles que
votaram em outros candidatos nas últimas eleições, ou que estão ligados à
outros partidos que não sejam PT e PSDB, se posicionam de tal maneira, expondo
o candidato e dizendo que tens a razão e blá blá blá. E a corrupção?
No entanto, notei que dessa vez houve algo diferente, sim! Desta vez, não tivemos apenas dois lados políticos, e seus eixos, brigando para ver quem roubou menos ou fez mais. Tão claro e absurdo. Numa manifestação, uma onda vermelha com cores do Partido dos Trabalhadores. Na outra, uma onda verde e amarela com as cores do Brasil.
No entanto, notei que dessa vez houve algo diferente, sim! Desta vez, não tivemos apenas dois lados políticos, e seus eixos, brigando para ver quem roubou menos ou fez mais. Tão claro e absurdo. Numa manifestação, uma onda vermelha com cores do Partido dos Trabalhadores. Na outra, uma onda verde e amarela com as cores do Brasil.
Porém, Percebi
uma terceira ala, pequena, mas existente em meio às manifestações. Uma ala que
não quer saber quem roubou mais e sim quer saber se estes que roubam pagarão pelo crime. Quem fez mais? Não importa, é obrigação que faça. Mas, esta ala
chamou tanta a atenção que acabou sendo alvos dos militantes politiqueiros,
estes que fazem da política um octógono do UFC, ridículos.
Esqueceram
os coxinhas, esqueceram os petralhas, agora são os “ricos e brancos que usam a
camisa da CBF”. “Minhas almas” como diz a minha mãe. Chegamos ao ponto onde a
pessoa posta sua critica, muitas vezes absurdas na rede social e escreve no
final do post “SE COMENTAR EU MANDO MATAR”. Isso acontece de #fato.
Esta
terceira ala me deixou um pouco de esperança. Ela não veste vermelho, não verde
azul, ela veste a camisa verde e a amarela, seja ela da CBF, de basket, de ping
pong, não importa, é o que identifica o verdadeiro brasileiro, o verdadeiro
eleitor. Digo aqueles, que enfrentam as dificuldades, vivem suas famílias,
vivem o Brasil. Digo aqueles, branco, preto, amarelo, coxinha, pastel, o que
for que luta por um país melhor de se viver, e não por um partido ou candidato.
Estes são os que não devem desistir, e não DESISTIREMOS!
Calibre´s!