Câmara desiste da redução da maioridade penal, mas cobra mudança rigorosa no cumprimento da pena

    
Foto reprodução Google
    A redução da maioridade penal voltou a ser debatida na Câmara Federal e, para um grupo de parlamentares, com uma nova estratégia: ao invés de diminuir a idade penal, a proposta é aumentar a punição dos infratores. Porém, a proposta ainda enfrenta resistência entre os deputados. A reunião em que o texto seria apresentado foi esvaziada.

    A agência de notícias da Câmara Federal divulgou os pontos principais do projeto que quer alterar o estatuto da criança e do adolescente. Entre eles está a ampliação de três para oito anos no tempo máximo de internações de adolescentes que cometerem crimes hediondos como estupro e assassinato.

    A proposta inclui ainda a avaliação psicológica obrigatória, a ser feita antes e depois de o adolescente ser internado para cumprir medidas socioeducativas. Se na hora de sair, ele for considerado perigoso para a sociedade, pode continuar internado, só que em um hospital de custódia, e ser reavaliado a cada 6 meses.

   Os adolescentes maiores de 18 anos seriam separados dos demais, obrigando os governos estaduais a construírem instituições específicas e a pena para adultos que usam menores de idade para cometer crimes, aumentada. A previsão é de que a proposta seja apresenta daqui a duas semanas.


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