Dilma se diz preocupada com manifestações violentas na Copa do Mundo

    A Presidente Dilma Rousseff se reuniu com seu secretariado, - enfatizo aqui a presença do secretário de Segurança do Rio de Janeiro e também de São Paulo -, para discutir ações de combate a protestos durante a Copa do Mundo. Dilma se pôs preocupada com as manifestações que devem acontecer, pois segundo uma pesquisa de seu próprio governo, haverá manifesto, mas com o número reduzido de pessoas, porém violento.
Foto reprodução Governo.
    Por este motivo, a presidente já havia decretado para que o exército atue nas ruas, juntamente com as policiais, no sentido de fortalecer a segurança. Desta vez, a presidente reafirmou este compromisso e disse, ainda, que a proposta deve se alongar até as eleições em outubro. Ela deixou claro que terão prioridade áreas de riscos: como algumas favelas no Rio de Janeiro.
  •  Outro fator postado pela presidente foi os riscos técnicos que poderão ocorrer na Copa. Ela citou a atenção especial para que não haja um apagão de infraestrutura: como hospitais, aeroportos e hotelaria.

Black Bloc “sta”

(do Estadão)
Um dia após os atos de vandalismo na Fernão Dias, o Ministério da Justiça propôs uma frente de contenção conjunta da violência e discutirá com autoridades de segurança de São Paulo e Rio procedimentos para investigar protestos, podendo até federalizar parte das ações.

Enquanto Cardozo se empenha no que chamou de esforço conjunto, em outra frente o governo pretende abrir um canal de diálogo com o movimento Black Bloc, muito presente nos atos. Nessa linha, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ressaltou que é preciso estabelecer um diálogo com o grupo para "compreender este fenômeno social".
Foto reprodução Google Black Block
    O governo ainda busca interlocutores. "Estamos acelerando isso, em diálogo com a polícia, com as autoridades dos Estados, e também com a sociedade. Estamos buscando movimentos juvenis, porque a simples criminalização imediata não vai resolver", declarou Carvalho, acrescentando que "a polícia faz o combate à destruição", mas que "para resolver o problema na profundidade, nós temos de conhecer um pouco mais, entender de onde vem esse processo".
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