Já ouviram falar sobre a PEC da Impunidade?

    Tramita pela Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) uma Proposta de Emenda à Constituição, que tem o objetivo de retirar dos Promotores de Justiça o poder de abrir investigação ou processo que envolva agentes públicos, como Prefeitos, Deputados ou Secretários Estaduais.
  • É a PEC 01/2013, conhecida como “PEC Estadual da Impunidade”.

    Para entender melhor essa PEC visa transferir ao Procurador-Geral de Justiça as atuais atribuições dos Promotores de Justiça, essa emenda surgiu  uma semana após Promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social obterem uma liminar judicial em ação civil pública, cessando o pagamento de indevido e ilegal Auxilio Moradia aos deputados estaduais.
Além disso propõe que só o Procurador-Geral de Justiça possa investigar os prefeitos paulistas, deputados e secretários estaduais, conselheiros dos Tribunais de Contas, dentre outras autoridades, excluindo essa atribuição dos Promotores de Justiça.
    De iniciativa do deputado estadual Campos Machado (PTB), se aprovada, a PEC 01 determinará que uma única pessoa, o Procurador-Geral de Justiça, tenha autorização para investigar os 94 Deputados Estaduais, mais de 600 prefeitos e inúmeros secretários de Estado e vereadores, o que é humanamente impossível para uma única pessoa.

Foto reprodução Google/ContraCorrupção 
Dessa forma é visível que o processo das  investigações serão difíceis e demoradas, as provas se perderão com o tempo, e o resultado final será a ocorrência de prescrição dos atos ilícitos e de improbidade administrativa. 
    

    Os Promotores de Justiça sempre atuaram com independência e eficiência, investigando e processando Prefeitos, Deputados e Secretários de Estado, se e quando responsáveis por violações e danos ao erário, ao meio ambiente, ao consumidor, e a outros interesses coletivos, interesses valiosos para toda a sociedade.
                                 A votação será dia
 14 de agosto
Sendo assim, a quem interessa retirar o poder de investigação dos Promotores de Justiça? E o que impede que essa decisão não se espalhe pelo país? 
Foto reprodução Google /Contracorrupção

Angélica Scloneski
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