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"Estamos dispostos a construir uma plataforma gradualmente, peça por peça." Paulo Rogério Caffarelli
Com a estratégia de aumentar a fatia internacional em seus resultados, o Banco do Brasil mantém negociação para aquisições nos Estados Unidos, Colômbia e Chile, disse na última quinta feira (23) à Folha online de São Paulo, o vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank do BB, Paulo Rogério Caffarelli.
(Foto banco do Brasil. google.) |
O intuito é ter instituições financeiras completas
em cada país, que atuem com varejo e atacado, porém, esta não tem sido uma
tarefa fácil, como afirma o executivo.
"Estamos dispostos a construir uma plataforma gradualmente, peça por peça."
"Estamos dispostos a construir uma plataforma gradualmente, peça por peça."
Neste momento, o preço dos ativos, nestes mercados, não é um problema, pois na avaliação de Caffarelli, estão "em patamares adequados para cada país".
O executivo reiterou o interesse em aquisições na Flórida e em Nova Jersey, mas não quis comentar a negociação que está em curso para a compra do Citi National Bank of Florida, controlado pelo espanhol Bankia.
"No ano passado, esta fatia chegou a 12%, e para 2013 a expectativa é atingir 15%."
"O BB quer uma operação robusta nos EUA, senão não justifica investir", ressaltou o empresário.
O projeto de internacionalização do banco está em curso desde 2009, quando esta área representava apenas 1% do seu resultado recorrente. No ano passado, esta fatia chegou a 12%, e para 2013 a expectativa é atingir 15%. Neste período, o BB comprou o Banco da Patagônia, na Argentina, e o Eurobank, nos EUA.
No Peru, outro alvo do Banco do Brasil no exterior, não há negociações em
andamento, disse Caffarelli.
Já os planos de iniciar operações na África, com foco em países de língua
portuguesa, continuam no radar da instituição, mas devem ficar para um segundo
momento, disse o executivo.
Repórter Angélica Scloneski
Repórter Angélica Scloneski