O Romantismo, hoje, funciona?

Uau! Primeiramente gostaria de avisar que ainda estou com um dos olhos roxo de tanta porrada que levei no último post. Calma aê, meninas! Calma aê!
Mas vamos lá, novo post. E, como o título sugere, gostaria, antes mesmo que vocês, MENINAS (que aterrorizaram meu último post), respondam:
Quais ações “românticas” te conquistam? E se algo romântico te conquista ainda?
Ok! Respondido isso, irei, abaixo, dissertar sobre AS MINHAS experiências e visões sobre tal assunto.

“Nessa longa estrada da vida”, segundo o Porteirinha lá, já presenciei milhões de novelas mexicanas. Caras melosos, românticos, que comeriam 7 caminhões de alpiste pela amada. E para que? Sim, para no final, aquele velho final, entrarem naquele famoso acordo: ela com o pé, ele com a bunda. Sempre assim. E não digo da famosa trilha do Jota Quest não! Posso me referir a qualquer velho e clássico sertanejo apaixonado. “A amada me deixou... bla bla bla”
Incrível, o que acontece com esse mundo? Eu me pergunto! Orra, o cara fez de tudo por ela. Mandou flores, escreveu cartas, comprou alianças, apelidou, LINDAMENTE, de “vida”, “neném”, “tchubitchubi”, “mimimi” e o TRÁGICO, AMOR. Amor! (pausa para o vômito) E NADA! Por quê? (seja lá qual “por quê” deve ser aplicado nesta pergunta) 
Eu já fui um cara muito romântico.  Meu primeiro namoro? Nossa! Cartinhas com versos de músicas do SPC e Raça Negra? Era minha assinatura! (pausa para o riso, ok?)
Mandei cartas, poemas, apelidinhos e tudo mais. E não parei por ai, fiz isso nos próximos 2 namoros. Talvez três.
 Lindão! Mandava ver!
Mas e o final desses roteiros que invejavam qualquer trama mexicana super-bem-dublada do SBT? No lixo. No lixo minhas cartas, meus anéis e alguns ovos de páscoa.
Sim! Trágico!
Essa sequencia de trágicas histórias amorosas constroem um homem. Moldam. E me moldaram.
Quando vejo meus amigos “embarcando” nessa de apelidos carinhosos, noites de bons “goles na cabeça” (citados no post passado) sendo trocados pela amada, já trato de preparar meu ombro, afinal, não demorará muito para ele ser solicitado.
Meninas, meninas. Homens românticos e amorosos ainda estão na moda?  Ainda te conquistam?
Comigo não é mais assim. Agradar demais estraga. Exclusividade de atenção FODE, fede. No almoço se encontram, às 14h se ligam para dizer que estão com saudades. Pára com isso, velho! Tem muito mais vida lá fora. O mundo hoje é corrido. A independência é buscada a todo instante, as horas já são curtas demais, e você vai ficar nessa de “mimimi” no telefone? Sejamos práticos. Vamos cultuar a captura de novas e novas experiências. Vamos perguntar o nome depois de duas horas com a pessoa. Vamos ser felizes e mais nada.
Não seja hipócrita e analise comigo: O mundo é ou não é dos solteiros?
Hoje somos consumidores até neste sentido. E como consumidores de outros produtos, enjoamos fácil. Queremos mais, queremos novos. Não basta a Fanta Laranja. Tem que vir a Fanta Laranja com Hortelã e 12 ervas. E depois a Fanta Laranja com 5% de álcool. E assim vai.
E, antes de me despedir deste post, quero deixar claro que eu defendo este culto na JUVENTUDE e, que minhas opiniões são construídas com o que convivo no MEU dia-a-dia, no que vejo, no que ouço, no que pego nos sinais, nas entrelinhas da vida. Mulheres se rendem aos românticos, por hora. Mas sempre buscam os práticos, os “tipo certo de cara errado”. O dia-a-dia me mostrou isso. Me apresenta essa realidade a cada dia.
Portanto, o amor é brega, enjoa, e sempre um lado perde. Então sejamos vitoriosos, todos nós. Afinal, pelo que vejo, o romantismo não cola mais nessa juventude.
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