Calibre Social | Música! Com a banda carioca "Forfun"

Olá! Como estão?
Galera. Essa coluna que já recebeu bandas como “Raimundos, Beca Arruda, Daruma” e outras. Tem o imenso prazer de receber a banda carioca Forfun.
Bom, a entrevista e matéria é do nosso parceiro, guitarrista da banda Daruma, Roliço.  Que recebeu o convite da edição e aceitou.
Fora do sério, foi uma troca de ideias sensacional.
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Matéria e entrevista - Roliço.


Pra quem não me conhece, sou o Roliço (João Reinaldo Pedroso), guitarrista e tecladista da banda Daruma, de Foz do Iguaçu.



A ForFun teve inicio em 2001, o estilo na época era um hardcore, pop/punk, sempre com letras muito bem feitas e que chamavam a atenção.
No terceiro ano de banda mostraram  personalidade no "Das pistas de skate às pistas de dança", ainda independente.
Em 2005 lançaram seu primeiro álbum com gravadora, o Teoria Dinâmica Gastativa, já com hits conhecidos, como "História de Verão".
Três anos mais tarde, em 2008 a ForFun se reinventou, com o lançamento do álbum Polisenso. Era uma banda muito diferente do que todos já conheciam. Agora a proposta era um reggae, com rock, dub e muitos samplers e sintetizadores, comandados por Vitor Isensee, que até então era guitarrista.
Além de Vitor a ForFun também é composta por Danilo Cutrim, vocal e guitarra; Rodrigo Costa, vocal e  baixo; e Nicolas Christ, na bateria.
Nesse ano foi lançado o mais recente trabalho deles, o "Alegria Compartilhada", que já bateu mais de 250 mil downloads desde seu lançamento.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a banda, vamos ao que interessa: a entrevista


Quem são os principais compositores? Afinal, desde as primeiras canções a ForFun se mostrava com uma letra
diferenciada, fora da mesmice.
Que bom que considera fora da mesmice, achamos isso sempre positivo, sinal de pluralidade!
Na banda quem compõe mais é o Vitor. Eu, Rodrigo, tenho meus surtos de criatividade e vez em quando sai um lance legal também. Danilo e Nicolas ficam mais com a parte dos arranjos. Mas somos um coletivo, todos opinam e tem participação ativa em qualquer processo.
Como foi quando vocês começaram a cair na estrada pra valer, fazer shows mais frequentemente?
Muita alegria, muita disposição...Toda viagem era uma saga, tudo desconhecido, aquela sensação bacana de estar começando a viajar pra tocar em outros lugares, e aí com o tempo poder acompanhar aos poucos a capilaridade da música, o modo como se espalha aos poucos pelos lugares, pelas regiões do país. Acumular histórias interessantes, conhecer gente diferente sempre. Perceber como é o feedback desses lugares em relação às coisas que dizemos. Cair na estrada, além de diversão, rende muito estudo. Geográfico, político, social, e por aí vai! É só saber aproveitar o que te chega.
Entre o álbum Teoria Dinâmica Gastativa (2005) e o Polisenso (2008) houve uma grande mudança sonora na banda.
O hardcore deixou de ser vendável para vocês ou relamente a banda tinha de evoluir e passar a buscar novos
sons e combinações sonoras?
Não tem a ver com o lado comercial da coisa não. Foi mais a conseqüência natural de começarmos a prestar atenção em outros sons, outros ritmos, artistas, e aí pegar isso tudo e tentar incorporar um pouquinho de cada no som que fazemos.
E não é que tenhamos deixado de gostar do que ouvíamos, só demos um plus nessa playlist da vida, que agora inclui muito mais coisa.
A internet sempre foi grande aliada da ForFun desde o começo da banda ou a partir do Polisenso é que resolveram
dar mais atenção para esse meio?
Sempre foi nosso principal meio de divulgação. Quando começamos era novidade ainda, tudo muito novo, mas já o principal meio de divulgação de bandas independentes. E desde então nadamos a favor dessa corrente, sempre buscando o melhor modo de nos posicionarmos no mar virtual.
A partir de que momento decidiram adicionar samplers, sintetizadores e novos componentes às músicas?
Essa experiência foi idéia do próprio Vitor, que por se interessar bastante por música eletrônica, sintetizadores, e afins, decidiu substituir sua guitarra na banda por esse arsenal eletrônico. Acreditamos todos que isso só tenha acrescido musicalmente à banda, já que agora contamos com uma riqueza, infinidade de timbres à disposição, antes desconhecidos, e que facilmente nos levam a caminhos também antes improváveis.
Vitor já dominava os "novos insrumentos" ou a partir desse momento é que se dedicou a aprendê-los?
Começou basicamente do zero! Hoje tá solto nesse universo!
O álbum Alegria Compartilhada, lançado esse ano já atingiu mais de 250 mil downloads no site de vocês até agora.
Por quê e quando vocês decidiram focar no download gratuito e não na venda do cd físico?

Hoje disponibilizamos nossos álbuns para download porque achamos que isso dá dinâmica no processo de fazer com que as pessoas conheçam a música que fazemos. Isso gera mais apresentações, e é daí que tiramos o pão. A venda de discos é um processo muito mais lento pra se lucrar no nosso caso, já que vendemos os discos à 10 reais nos shows, o lucro é bem baixo, e ainda temos que cobrir os custos da gravação do próprio disco . Mesmo assim achamos que pra nós é mais jogo ganhar na quantidade nesse caso, pelo mesmo motivo do download grátis, a intenção de espalhar o conteúdo.

Como anda a turnê Alegria Compartilhada?

Voando! Estamos caindo na estrada e com shows pelos quatro cantos, graças aos Deuses!

Citem cinco bandas ou artistas em que a ForFun mais tem ouvido ultimamente.
Fela Kuti, Macaco Bong, Sublime With Rome, Sade e Gonzaguinha.
Quais são os planos futuros e o que ainda tem por vir em 2011?
Pra esse ano é trabalhar. Tocar muito, rodar muito pelo Brasil, cavar uns showzinhos lá fora de repente, e viver a prática desse projeto chamado Alegria Compartilhada, mostrar o filhote pro mundo!
Quem quiser conhecer mais sobre a ForFun, fica o convite para acessar o site da banda: www.forfun.art.br
Muito obrigados à todos os amigos! Tamo junto.
Obrigado e até a próxima!




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