Crack. O GRANDE pesadelo da sociedade


Leia mais sobre essa droga que afeta todas as classes sociais. Se informar também ajuda a previnir.

O crack se tornou um dos assuntos mais pautados, tanto no meio social, mas também muito na publicidade. Alvo da falta de informação, a droga subiu no topo das mais fortes já existentes. Seu consumo aumentou muito no Brasil nos últimos anos.
Antigamente os usuários da “pedra” assim chamada no meio de quem a utiliza. Normalmente eram mendigos, pessoas indigentes para o governo que criou três redes sociais; “ Classe alta – Classe média – Classe baixa”. Neste caso, usuários do crack eram classe baixa.
Atualmente,

por: edição

o vício está em 98% dos municípios brasileiros e em todas as classes sociais. Em números, podemos dizer que são mais de um milhão de usuários.
A droga é uma mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio ou amônia. Dela são feitas pedras e fumada pelo usuário. A fumaça chega ao sistema nervoso central em dez segundos e o seu efeito, uma sensação de euforia e bem-estar, dura de 5 a 10 minutos.
O efeito da droga ocorre porque a dopamina, substância responsável pelo prazer, permanece mais tempo no organismo do usuário. Mas a sensação boa, logo acaba. Fica a paranoia, durando algumas horas ou vários dias. Querendo voltar ao prazer, o usuário fuma a pedra de crack novamente, e em doses cada vez maiores, porque seu corpo vai ficando tolerável aos efeitos. É por isso que, geralmente, em uma semana de uso de crack, uma pessoa já está viciada.
O crack funciona da mesma forma ativa da cocaína - o cloridrato de cocaína, extraído da folha de coca, que é encontrada na América do Sul e na América Central. Mas o crack é cinco vezes mais forte que a cocaína e a probabilidade de uma pessoa se viciar é duas vezes a de se viciar em cocaína.
A diferença entre as duas drogas são as outras substâncias tóxicas que estão em sua composição. No crack há substâncias que o tornam mais barato, mas com efeitos mais maléficos ao corpo. Este ano, pela primeira vez, a polícia brasileira apreendeu outra droga que tem o mesmo princípio ativo da cocaína e o do crack – o óxi. Mais barato ainda que o crack, ao óxi é adicionado gasolina, cal virgem, querosene, ácido sulfúrico e ácido bórico.
O vício é devastador. O crack acaba com a saúde física e mental dos viciados. São causados danos no cérebro rapidamente, com a destruição de neurônios, a perda de concentração, de memória e de auto-controle. A droga também faz surgir doenças respiratórias, psiquiátricas e renais.
A pessoa se torna agressiva, perde o senso de responsabilidade e acaba assumindo comportamentos de risco para ganhar dinheiro e poder comprar mais drogas. É por isso que muitos viciados contraem doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS.
E não é só o usuário que sofre com o crack – a família inteira é atingida. Como o usuário se vicia muito rápido e não consegue largar a droga, ele rouba pertences de casa ou até mesmo assaltando para ter dinheiro para comprá-la. Cerca de 30% dos usuários acabam morrendo em um período de até 5 anos, por suicídio, homicídio, brigas ou por se infectar com doenças sexualmente transmissíveis.
No início, as famílias geralmente não sabem o que fazer, a quem recorrer ou acham que o problema é passageiro. Para sair da droga, é preciso que o viciado se interne várias vezes em clínicas para dependentes de drogas, trate com psicólogos e psiquiatras e tente se reinserir na família e no seu círculo social.

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