Dizem que o a quantidade de amigos pode ser somada com apenas os dedos de uma única mão.
O minguinho é a Maria. Minha amiga de longa data, que mais vai do que vem. Aquela amiga que você demora a encontra, mas quando vê parece que ontem passou uma boa parte do seu dia contando sobre a sua vida.
Ela sabe tudo... O que dói, quando dói e porque dói! E na hora de se despedir existe a troca de palavras como consolo: `Te ligo ainda essa semana. Temos que marcar alguma...`. Palavras ao vento. Na verdade: `Te ligo daqui uns meses, não precisamos marcar nada...!`
por: Renata Rosa
O vizinho é a Julia. Ela é o meu consolo. Normalmente a procuro quando as coisas estão pretas para o meu lado, quando cobro alguma solução. Sempre acessível.
Escuta, analisa e decide de forma sucinta e certeira. No fundo eu sei que ela se queixa para as outras amigas: `Ela só me procura quando precisa! Não vou mais deixar isso acontecer! Da próxima vez vou inventar um compromisso!´. De forma inconsciente isso é impossível. Ela sempre vai se incomodar com os problemas alheios, no caso, os meus.
O pai de todos é a Patrícia. É o inverso da Júlia. Só me procura quando quer, quando precisa. Ela sabe que sempre estarei disponível e prestes a dar sermões patenteados, às vezes decorados, mas que sempre funciona.
Ate porque o Patrícia tem os mesmo problemas `always`. Ela diz que não, mas sabe quais serão os meus conselhos. Pior ainda: ela já sabe que decisões tomar e o que deve ignorar ou relevar. Mas não! Ela vem, e eu a recebo. Tudo bem que depois eu comento: `Ela só me procura quando precisa! Não vou mais deixar isso acontecer! Da próxima vez vou inventar um compromisso!´.
O fura bolo é a Danielle. Ela é a minha colega, mas queria tanto que fosse minha amiga confidente. Sabe aquelas pessoas que brilham por si só: Tem problemas, como todo mundo, mas na maioria do tempo esta rodeada de amigos divertidos, fieis, parceiros.
Joana é admirada por isso. Mantem o ar calmo e constante. Então, mas parece que o Santo da amizade não bate! Dizem que isso acontece porque somos muito parecidas. Se for o caso, fico feliz!
E por fim o mata piolho, que é o seu cão! Ele fica o dia todo deitado, comendo, bebendo e se lambendo. A moral só é dada quando quer. Vive rodeado de coisas boas, igual a Danielle.
Mas quando esta carente, ou ate mesmo sem comida, se mostra presente e necessitado de atenção, igualzinho a Patrícia.
O cão é a cia perfeita. Quando estou depressiva, sozinha, abandonada, ele supre toda e qualquer solidão. Às vezes me lembra a Julia.
Na falta de um cão próprio visito os animais de estimação dos outros. Adoro! Beijo! Amasso e aproveito para esmagar! Atitudes que tenho quando encontro com a Maria.
Quero um melhor amigo! Todas as qualidades e defeitos concentrados em um único ser! Sem duvida alguma: `O cão é o melhor amigo do homem!`