È impressionante como as pessoas dedicam tanto tempo à vida alheia. São pautadas diariamente pelas nossas vestimentas, pelos lugares que freqüentamos, pelas nossas amizades, pelo que falamos e o pior, por aquilo que nem fizemos ainda.
Tudo é de interesse, seu time preferido, músicas e livros, onde mora e qual o modelo do seu carro, onde trabalha e o quanto ganha. Sua religião e se será salvo eles também sabem.
Toda sua privacidade é motivo da curiosidade alheia. Somos analisados o tempo todo, e nos julgam de maneira hipócrita, maldosa e arrogante. Atentas estão pra cada passo e pra cada tropeço.
Não precisa ser famoso, pra ser perseguido pelos paparazzi de plantão, o que eles querem é adentrar sua intimidade, desvendar os mistérios da sua vida. Enquanto vigiam nossas ações, esquecem das responsabilidades que a competem.
E o mais interessante, que a sua felicidade não importa, e sim a sua derrota. Que sua queda seja lenta e dolorosa. Que tipo de ser humano é esse que se alegra com um tombo seu? São “amigos ou inimigos” que estão na torcida, eles almejam e vislumbram um pouso sem pára-quedas.
O bom seria quando pudéssemos diferenciar quem são os amigos dos nossos inimigos. Já dizia Alfred de Musset “as coisas mais desagradáveis que os nossos piores inimigos nos dizem pela frente, não se comparam com as que os nossos amigos dizem de nós pelas costas”.
O que fazer? Deixa pra lá, não esquenta, fica gelo.. “Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito". (Padre Fábio de Melo)
Lembre-se:
- Cuida da sua saúde, porque da sua vida os outros cuidam
Paz e Luz e até semana que vem!